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Latinoamérica - Calle 13

Oi pessoal, semana passada foi a entrega dos prêmios Grammy Latino, aqui não é um negocio tão renomado, mas na parte hispano-falante dessa nossa América é importante sim. Eu fiquei surpresa que o Grammy para a música do ano foi para o grupo “Calle 13” com a música “Latino América”.

A surpresa foi por que eu conheço aquele grupo desde seu começo, bem desastrado, com músicas bestas, tipo “atrévete”, nada a ver. Quando vim para cá tive a fortuna de não escutar mais (bom o negocio não melhorou muito não... aqui escutam forró só). Ai, curiosa, parei para escutar direito a música, ela não é muito melódica, é um rap caribenho bem do estilo do grupo, com alguns sons andinos, mas o conteúdo da letra é forte, é de arrepiar, também tem a participação de uma cantora de musica tradicional colombiana “Toto la Momposina” da qual eu gosto e de uma brasileira “Maria Rita” que é bem legal também.

Hoje tentei compartilhar a música com o mestre Dan, mas foi ai que percebi que as suas duas aulas de espanhol não são o suficiente para entender um rap daqueles, ai falei para ele que ia traduzir uma parte e mandar depois, logo percebi que é bem difícil de traduzir, procurei nos blogs da vida e achei uma tradução boa (acho melhor do que a minha) e agora compartilho com vocês amigos “latino americanos”. Tomara vocês gostem.

Español
Português
Soy,
Soy lo que dejaron,
soy toda la sobra de lo que se robaron.
Un pueblo escondido en la cima,
mi piel es de cuero por eso aguanta cualquier clima.
Eu sou
Sou o que deixaram,
Sou todos os restos do que foi roubado.
Um povo escondido no topo
minha pele é de couro, por isso aguenta qualquer clima.
Soy una fábrica de humo,
mano de obra campesina para tu consumo
Frente de frio en el medio del verano,
el amor en los tiempos del cólera, mi hermano.
Sou uma fábrica de fumo
o trabalho do camponês para o seu consumo
Frente fria no meio do verão
O Amor nos Tempos do Cólera, meu irmão.
El sol que nace y el día que muere,
con los mejores atardeceres.
Soy el desarrollo en carne viva,
un discurso político sin saliva.
O sol que nasce e o dia que morre,
com o melhor pôr do sol. 
sou o desenvolvimento em carne viva 
um discurso político sem saliva. 
Las caras más bonitas que he conocido,
soy la fotografía de un desaparecido.
la sangre dentro de tus venas,
soy un pedazo de tierra que vale la pena.
Os mais belos rostos que conheci,
Sou a fotografia de um desaparecido. 

o sangue em suas veias 
Sou um pedaço de terra que vale a pena. 
Una canasta con frijoles,
soy Maradona contra Inglaterra anotándote dos goles.
Soy lo que sostiene mi bandera,
la espina dorsal del planeta es mi cordillera.
Uma cesta com feijão
sou Maradona marcando dois gols contra a Inglaterra. 

Sou o que segura a minha bandeira, 
a espinha dorsal do planeta é a minha cordilheira.
Soy lo que me enseño mi padre,
el que no quiere a su patria no quiere a su madre.
Soy América Latina,
un pueblo sin piernas pero que camina.
Sou o que meu pai me ensinou,
quem não quer bem sua patria nao quer bem sua mãe. 

Sou América Latina 
um povo sem pernas, mas que anda. 
Tú no puedes comprar al viento.
Tú no puedes comprar al sol.
Tú no puedes comprar la lluvia.
Tú no puedes comprar el calor.
Tú no puedes comprar las nubes.
Tú no puedes comprar los colores.
Tú no puedes comprar mi alegría.
Tú no puedes comprar mis dolores.
(Bis)
Você não pode comprar o vento.
Você não pode comprar o sol. 
Você não pode comprar a chuva. 
Você não pode comprar o calor. 
Você não pode comprar as nuvens.
Você não pode comprar as cores. 
Você não pode comprar minha alegria. 
Você não pode comprar minhas dores. 
(Bis)
Tengo los lagos, tengo los ríos.
Tengo mis dientes pa` cuando me sonrío.
La nieve que maquilla mis montañas.
Tengo el sol que me seca y la lluvia que me baña.
Tenho os lagos, tenho os rios.
Tenho os meus dentes pra quando eu sorrio. 
A neve que maquia minhas montanhas. 
Tenho o sol que me seca e a chuva que me lava.
Un desierto embriagado con peyote
un trago de pulque para cantar con los coyotes,
todo lo que necesito.
Tengo a mis pulmones respirando azul clarito.
Um deserto embriagado com “peyote”
um trago de pulque para cantar com os coiotes, 
tudo que eu preciso. 
Tenho meus pulmões respirando azul clarinho. 
La altura que sofoca.
Soy las muelas de mi boca mascando coca.
El otoño con sus hojas desmalladas.
Los versos escritos bajo la noche estrellada.
A altura que sufoca.
Sou os dentes de minha boca mascando coca. 
O outono com suas folhas caidas 
Os versos escritos sob a noite estrelada. 
Una viña repleta de uvas.
Un cañaveral bajo el sol en Cuba.
Soy el mar Caribe que vigila las casitas,
Haciendo rituales de agua bendita.
Uma vinha cheia de uvas.
um canavial sob o sol em Cuba. 
sou o mar do Caribe que vigia as casas, 
Fazendo rituais de água benta.
El viento que peina mi cabello.
Soy todos los santos que cuelgan de mi cuello.
El jugo de mi lucha no es artificial,
Porque el abono de mi tierra es natural.
O vento que pentea meu cabelo.
sou todos os santos pendurados em meu pescoço. 
O suco da minha luta não é artificial, 
porque o pagamento da minha terra é natural.
Tú no puedes comprar al viento.
Tú no puedes comprar al sol.
Tú no puedes comprar la lluvia.
Tú no puedes comprar el calor.
Tú no puedes comprar las nubes.
Tú no puedes comprar los colores.
Tú no puedes comprar mi alegría.
Tú no puedes comprar mis dolores.
Você não pode comprar o vento.
Você não pode comprar o sol. 
Você não pode comprar a chuva. 
Você não pode comprar o calor. 
Você não pode comprar as nuvens.
Você não pode comprar as cores. 
Você não pode comprar minha alegria. 
Você não pode comprar minhas dores.
Você não pode comprar o vento
Você não pode comprar o sol
Você não pode comprar chuva
Você não pode comprar o calor
Você não pode comprar as nuvens
Você não pode comprar as cores
Você não pode comprar minha felicidade
Você não pode comprar minha tristeza.
Você não pode comprar o vento.
Você não pode comprar o sol.
Você não pode comprar a chuva. 
Você não pode comprar o calor. 
Você não pode comprar as nuvens.
Você não pode comprar as cores. 
Você não pode comprar minha felicidade
Você não pode comprar minha tristeza.
No puedes comprar el sol.
No puedes comprar la lluvia.
(Vamos caminando, vamos caminando.
Vamos dibujando el camino)
No puedes comprar mi vida.
(Vamos caminando)
LA TIERRA NO SE VENDE.
Não pode comprar o sol.
não pode comprar a chuva. 
(vamos andando, vamos andando, vamos desenhando o caminho) 
Você não pode comprar minha vida. 
(Vamos caminhando) 
A TERRA NÃO ESTÁ À VENDA.
Trabajo en bruto pero con orgullo,
Aquí se comparte, lo mío es tuyo.
Este pueblo no se ahoga con marullos,
Y si se derrumba yo lo reconstruyo.
Trabalho duro mas com orgulho,
Aqui se compartilha, o que é meu é seu. 
Esse povo nao se afoga com “Marullos”, 
E se cair eu o reconstruo.
Tampoco pestañeo cuando te miro,
Para que te acuerdes de mi apellido.
La operación cóndor invadiendo mi nido,
¡Perdono pero nunca olvido!
Oye!!
Nem pestanejo quando te vejo 
Para que você se lembre do meu nome. 
A Operação Condor invadindo o meu ninho 
Perdôo mas nunca esqueço! 
Hey!
(Vamos caminando)
Aquí se respira lucha.
(Vamos caminando)
Yo canto porque se escucha.
(Vamos caminhando) 
Aqui se respira luta 
(Vamos caminhando) 
Eu canto porque se escuta 
(Vamos dibujando el camino)
Aquí estamos de pie
¡Que viva La América!
(Vamos desenhando o caminho)
Aqui estamos nós 

Viva a América! 
No puedes comprar mi vida.
Você não pode comprar minha vida. 

Traducción: Kellen Rosa

Comentarios

  1. Boa letra. Não gostei da música, mas a letra até que é boa.

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  2. Calle 13 tem esse estilo meio doidão nas suas músicas mesmo, alguns dos sons usados são muito dos países andinos então para vcs são novos...
    eu também não gosto muito do jeito deles, mas dessa ai gostei muito da letra, e a versão que interpretaram nos grammys foi massa porque foi filarmônica ao vivo, da uma nova dimensão....
    http://www.youtube.com/watch?v=3jnuvoHKqo4&feature=share

    ResponderEliminar
  3. Correspondente Anônimo19 de noviembre de 2011, 5:01

    O clipe é muito massa!

    ResponderEliminar

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