Olá amigos, sei que há muito tempo não dava a cara por aqui, mas tenho uma boa justificativa: estava de férias. Percorri varias cidades e povoados da Colômbia e venho aqui para contar a vocês parte dessas aventuras.
Saímos da fria Bogotá com direção ao norte com rumo à cidade de Villa de Leyva. Existem duas possíveis rotas, indo por Chiquinquirá ou pela via Panamericana (passando pela “Puente de Boyacá”). A gente decidiu ir por Chiquinquirá, para visitar a Basílica, o pior erro do mundo; por essa estrada estão andando todas as carretas que vão para o norte porque esse trajeto tem menos pedágios do que o outro, então vocês podem imaginar o engarrafamento entre Tocancipa e Zipaquira, quese não conseguimos sair daí.
Pelo engarrafamento e porque saímos tarde de Bogotá, a gente decidiu almoçar na estrada, paramos num restaurante chamado “ColFrance”, muito bom, a verdade eu tinha parado em outros horários, normalmente para tomar café da manhã, mas para hora do almoço tem um cardápio variado, alguns pratos com suas famosas salsichas tipo alemão e outros pratos com diferentes tipos de carne como lombo de cerdo ou picanha, muito bom.
Continuando a viagem, chegamos na cidade de Chiquinquirá, importante na historia da Colômbia porque aí encontra-se a basílica de Nossa Senhora de Chiquinquirá, padroeira do meu país. A basílica está muito bonita e em bom estado, em geral a cidade está bem conservada. Na praça central podem-se encontrar varias lojas de artesanato, arte religiosa e alguns restaurantes, é interessante dar uma volta, entrar nas lojas e curtir da arquitetura tipo colonial.
Andando mais um pouco, chegamos na cidade de Villa de Leyva, cada vez mais bonita e acolhedora. A gente ficou no hotel “sol de la Villa”, na rua posterior da igreja principal. O hotel super recomendado, estilo colonial (como quase todo em Villa de Leyva), suítes amplias e confortáveis, café da manhã incluso e o mais importante: um preço muito bom.
A gente fez os passeios obrigatórios na Villa de Leyva, a visita no “Santo Ecce Homo”, monastério dos padres domínicos construído em 1620; “el infiernito”, construções indígenas usadas antigamente como calendário solar; “el fósil”, museu de arqueologia onde se encontram exibidos fósseis encontrados nessa região. A gente fez também um passeio ecológico pelo “pozo de la vieja”, a cachoeira da “periquera”, a gruta do “Indio” e duas cachoeiras mais. O almoço foi com comida típica na cidade de Gachantiva.
Bom, falando em comida, muito recomendado o restaurante “Buena comida”, como seu nome diz, a comida é ótima, comida regional, com muito boa apresentação, encontra-se num costado da praça principal no shopping “Casa Quintero”, que reuni vários restaurantes com comidas de diferentes partes do mundo (colombiana, mexicana, italiana, japonesa).
Para o retorno a gente voltou pela via Panamericana, estrada em condições ótimas. Passamos por “El puente de Boyacá” que se encontrava muito bonito, com iluminações por causa do natal. Só por informação para vocês, esse local é de muita importância porque aí foi onde aconteceu a batalha da Independência da Colômbia sob o comando do Simón Bolívar.
Bom, para finalizar, com esse viagem eu percebí que no meu país tem um bocado de cidades com nomes esquisitos para os estrangeiros, aqui vai um listado das cidades pelas que a gente passou neste percurso:
Briceño, Zipaquirá, Tausa, Sutatausa, Ubate, Suza, Chiquinquirá, Sutamarchan, Villa de Leyva, Gachantiva, Samacá, Puente de Boyacá, Ventaquemada, Villa Pinzón, Chocontá, Sesquilé, Gachancipá y Tocancipá.
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